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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dolinas

Depressões pouco profundas, mais ou menos circulares, com diâmetro variando entre a dezena e a centena de metros. O fundo é revestido de um solo argiloso de cor avermelhada ("Terra Rossa") resultante da acumulação das impurezas dos calcários não dissolvidas pela acção da água da chuva.

Uvala

Depressão resultante da junção de dolinas.

Campo de Lápias

Formas rendilhadas em que as rochas calcárias apresentam formas muito diversas resultantes da sua dissolução diferenciada. (imagem em cima)


Grande depressão aplanada resultante de grandes abatimentos de origem, em geral, tectónica. Durante o Inverno é comum os poljes transformarem-se temporariamente em lagos, resultantes da subida do nível das águas que circulam em profundidade.

Polje
Modelado Cársico

Campo de lapíás

São nas rochas carbonatadas que encontramos este tipo de paisagem.
O calcário é uma rocha sedimentar quimiogénica que se forma por precipitação de carbonato de cálcio.
O calcário apresenta uma rede de fracturas a que se dá o nome de diáclases.

A origem dessas diáclases tanto pode estar relacionada com processos de origem como com processos tectónicos. Os fenómenos de origem têm a ver com a própria formação da rocha por consolidação (perda de água) e alívio de pressão com erosão das rochas que estão por cima, levando à sua fracturação, e que estão relacionados com os fenómenos globais de movimentação das placas tectónicas. É a circulação da água da chuva por essas diáclases que leva ao seu progressivo alargamento, dando origem a formas de relevo características das regiões calcárias: o Relevo ou Modelado Cársico.
Dunas do DesertoAs dunas do deserto são diferentes das dunas litorais. Este tipo de dunas tem normalmente a forma de um "croissant" ou de uma meia lua -chamam-se a este tipo de dunas Barkane, um dos lado da duna é íngreme e o outro é suave. Do lado que sopra o vento a vertente da duna é suave.

Os grãos que constituem este tipo de dunas são baços e de "faces angulosas, devido à acção do vento que transporta os finos grãos que chocam uns com os outros, ficando cada vez mais pequenos e baços das. As dunas deslocam-se na direcção do vento.
Paisagens Geológicas

Rochas Vulcânicas: Órgãos basaltos, Caldeira Vulcânica, Ilhas vulcânicas, Vulcanismo secundário (Géisers, nascentes termais e fumarolas).

Órgãos basálticos - Disjunção prismática

Paisagem típica do basalto. O basalto ao arrefecer na chaminé e no cone vulcânico fractura-se em prismas hexagonais (quase perfeitos). Com a erosão do cone vulcânicos os prismas aparecem à superfície e vão sofrer erosão. Com o tempo estes prismas arredondam as suas arestas e vértices e originam uma espécie de tubos que fazem lembrar órgãos de igreja, daí o nome órgãos basálticos.
Caos de Blocos O caos de blocos é uma paisagem característica do granito.
O granito ao arrefecer e por alívio de pressão, fractura-se em paralelepípedos (cubos quase perfeitos), uma vez à superfície a erosão começa a actuar com maior facilidade nas fracturas (diáclases). Os paralelepípedos começam a alterar-se pelos vértices e arestas. Os cubos transformam-se ao longo de milhões de anos em esferas.

quarta-feira, 21 de março de 2012

história da terra

No início da formação da Terra e dos outros planetas o material que os constituía estariam num estado "fundido. A solidificação do material derretido aconteceu enquanto a Terra começou a arrefecer.

Por algum tempo durante os primeiros 800 milhões de anos de sua história, a superfície da Terra mudou do "fundido" a sólido, começou a formar-se a crosta.

As rochas mais antigas datam de 3,8 biliões de anos, no entanto a Terra tem cerca de 4,6 biliões de anos. A erosão e o tectonismo (Falhas/sismos) destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 biliões de anos.

A Terra estava ainda em fase de arrefecimento. A crosta terrestre era necessariamente frágil e os fenómenos de vulcanismo, frequentes. Frequente era também o bombardeamento de meteoritos. Com o arrefecimento da Terra, parte da água trazida à superfície pelas erupções vulcânicas condensou-se (choveu, choveu e choveu) e formou os mares primitivos (a hidrosfera).

As tempestades constantes, e a própria atmosfera primitiva que não protegia a Terra dos raios ultravioletas, foram a fonte de energia para ocorrerem transformações nas substâncias existentes na água e começaram-se a formar moléculas orgânicas (semelhantes às proteínas, estas agruparam-se e formaram os coacervados e deles os seres vivos.

Na época que estes primeiros organismos apareceram não havia nenhum oxigénio livre, como há agora, mas uma "atmosfera" composta de metano, gás carbónico, hidrogénio e enxofre. A atmosfera da Terra não era muito diferente da atmosfera presente em Vénus.

Os micro-organismos deste período utilizaram metano ou hidrogénio no lugar do oxigénio no metabolismo (trabalho celular), estes eram organismos de metabolismo anaeróbico (sem oxigénio). Fermentação é um exemplo moderno de metabolismo anaeróbico.
 
O que os primeiros serem vivos fizeram foi o maior milagre que o nosso mundo "viu". Eles utilizavam a luz solar e produziam oxigénio a partir da fotossíntese. Sem eles, a continuação de vida teria sido impossível, pois foram os responsáveis principais da mudança da composição atmosférica para a actual. Na época estes seres eram formas extremamente primitiva de algas, parecidas às Algas azuis-verdes modernas.

Essas algas azuis-verdes cresceriam frequentemente como grandes tapetes e formariam estruturas conhecidas como estromatólitos, existentes até hoje na Austrália (os tais fósseis mais antigos que eu vos falei).

A evolução das plantas e animais mais importante ocorreu apenas a 550 milhões de anos. A imagem mostra os animais marinhos invertebrados (com concha, como as amonites), depois os peixes, os anfíbios, répteis, mamíferos, e o Homem.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Fosseis- restos, marcas ou vestigios de seres vivos que ficaram preservados nas rochas da época em que viveram. 
Fossilização- é o conj. de processos que levam á transformação dos restos,marcas ou vestígios dos seres vivos em fósseis.